A criação do Ecoparque Florestal na freguesia de S. João de Rei, no concelho da Póvoa de Lanhoso, está em curso e promete trazer importantes benefícios ambientais e operacionais, tanto para a gestão florestal sustentável como para o apoio à Proteção Civil. O projeto foi visitado esta quinta-feira pelos Vereadores Paulo Gago (Ambiente) e Ricardo Alves (Proteção Civil), acompanhados por técnicos do Município.
Esta visita integrou-se na Semana do Ambiente 2025, que termina esta sexta-feira, e teve como objetivo acompanhar o progresso das obras num terreno municipal onde está a nascer este espaço multifuncional.
O Ecoparque Florestal terá como missão, numa primeira fase, a recolha e tratamento de resíduos lenhosos e vegetais provenientes das podas e limpezas realizadas pelos serviços municipais. Estes sobrantes serão transformados em estilha (biomassa), permitindo a sua reutilização em jardins, espaços verdes e até em agricultura biológica local. Esta solução ecológica contribui para a redução das queimas e, consequentemente, para a prevenção de incêndios.
A funcionar inicialmente de forma experimental, está prevista a sua futura abertura à receção de resíduos provenientes de entidades locais e particulares, sempre mediante articulação com os serviços técnicos da autarquia.
Além da vertente ambiental, o Ecoparque desempenhará também um papel importante no apoio à resposta a incêndios rurais. O espaço poderá acolher uma plataforma de aterragem para meios aéreos e um ponto de armazenamento de água, através da instalação de um reservatório metálico elevado para abastecimento de helicópteros. Para concretizar esta infraestrutura, aguarda-se a aprovação de uma candidatura a fundos do programa Norte 2030.
Este projeto reforça o compromisso da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso com a sustentabilidade ambiental e a proteção dos recursos naturais, integrando soluções inovadoras na resposta às alterações climáticas e à defesa do território.