A Rede do Norte de Apoio a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos reuniu-se na quarta-feira, dia 9 de outubro, na Póvoa de Lanhoso, para mais uma sessão de trabalho e planeamento de futuras ações. O encontro, que contou com a participação de representantes de várias entidades da região, serviu para definir as linhas de atuação para o próximo ano e marcar a data do VIII Seminário, a realizar-se em maio de 2025, com organização da Câmara Municipal de Barcelos.
A Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Fátima Moreira, destacou a importância destas reuniões para fortalecer a cooperação entre os diversos parceiros envolvidos no combate ao tráfico de seres humanos. “Estas iniciativas permitem-nos partilhar conhecimentos, experiências e recursos, tornando a nossa atuação mais eficaz”, afirmou a edil.
Durante o encontro, os participantes discutiram o Plano de Atividades para 2025, que inclui a realização de cursos de formação, como os de Primeiros Socorros Psicológicos e Suporte Básico de Vida, essenciais para o atendimento a vítimas. Além disso, foi abordada a questão da celebração do Dia Mundial Contra o Tráfico de Seres Humanos, a 18 de outubro, e a importância de sensibilizar a população para este crime.
A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, enquanto membro da rede, reafirmou o seu compromisso em combater o tráfico de seres humanos e em proteger as vítimas. “Embora não tenhamos registo de casos de tráfico no nosso concelho, é fundamental estarmos preparados para agir e oferecer o apoio necessário”, sublinhou Fátima Moreira.
A tarde foi dedicada a uma visita a locais emblemáticos da Póvoa de Lanhoso, como a Sala de Interpretação da Filigrana, o Theatro Club e o CIMF, proporcionando aos participantes uma imersão na cultura e história do concelho.
Sobre a Rede do Norte de Apoio a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos
Criada em 2013, a rede reúne um conjunto de 45 entidades governamentais e não-governamentais que atuam na prevenção e combate ao tráfico de seres humanos no Norte de Portugal. A rede promove a cooperação entre os seus membros, a troca de informações e a implementação de projetos e iniciativas para proteger as vítimas e responsabilizar os criminosos.