No passado fim-de-semana encerrou a programação da “Póvoa em Festa”.
Durante sete fins-de-semana consecutivos, coletividades, associações, autores e artistas povoenses, das mais diversas áreas, deram corpo e voz à animação que marcou tardes e noites na Praça Eng.º Armando Rodrigues, no Parque do Pontido, no Theatro Club, na Casa do Livro e no Castelo de Lanhoso…
Foram dois os momentos que marcaram este mais de mês e meio de festa e aportaram ao programa um cariz muito especial. Um deles, mais emblemático e identitário, o Sentir Póvoa, tornou a noite de 11 de Agosto numa noite diferente e especial em que se quis dar o palco maior à Arte da Filigrana, festejando a sua recente classificação como Património Cultural Imaterial.
O outro momento que se quer destacar foi a entrada em funcionamento da nova fonte da Praça Eng.º Armando Rodrigues, passados dois dias, na noite de 13 de Agosto. Foi um espetáculo que surpreendeu todos e todas com os jogos de luz e cor refletidos nos repuxos de água que começaram a jorrar do chão e que conferem à praça central, a sala de visitas da Póvoa de Lanhoso, por excelência, uma nova estética.
A “Póvoa em Festa” começou no dia 14 de Julho e prolongou-se até ao dia 27 de Agosto, com uma programação diversificada e transversal, cujo cartaz apresentou opções para todos os gostos e idades. Como “cabeças de cartaz” assumiram-se os/as artistas, atores e atrizes, os grupos, as bandas musicais, os ranchos folclóricos povoenses, valorizando o que é da Póvoa de Lanhoso, contribuindo para a manutenção das raízes e das tradições populares, ao mesmo tempo que projetam as novas gerações e novos talentos.
Este ano, realizou-se a primeira festAnimal que pretendeu trazer para a rua os amigos/as dos animais, com um dia dedicado a todos eles, com animação e palestras relativas a esta temática.
Foi, sem dúvida, um período de alegria, de animação, de reencontros e de reavivar de memórias, e, nas palavras do Vereador do Pelouro dos Eventos, Ricardo Alves, “transformou a Póvoa de Lanhoso, durante essas semanas, no mais emblemático ponto de encontro, quer para os povoenses que aqui residem durante todo o ano, quer para os emigrantes que nos visitaram ou, ainda, para os turistas que por cá passaram”.