Mais de dois milhões de euros serão investidos na Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) do Centro Social e Paroquial de Garfe, cuja primeira pedra foi lançada no passado dia 18 de Fevereiro. A cerimónia contou com a presença de diversas entidades, incluindo o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, e o diretor do Centro Distrital de Braga do Instituto de Segurança Social, João Ferreira.
A ERPI terá capacidade para 30 utentes e irá acolher também um serviço de apoio domiciliário para 22 utentes. A construção foi adjudicada por 2 055 846 euros, contando com uma comparticipação do Programa Pares 3.0 no valor de 877 141 euros. A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso já se comprometeu a financiar a ERPI de Garfe com 347 500 euros.
O padre Luís Peixoto Fernandes, presidente do Centro Social e Paroquial de Garfe, salientou que a construção da ERPI era um sonho antigo da instituição, que se tornou realidade graças ao apoio do Programa Pares, da Câmara Municipal e da comunidade local.
Frederico Castro, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, elogiou a “crença” e a “fé” do Centro Social e Paroquial e da população de Garfe na concretização deste projeto. O edil salientou que a Câmara Municipal fez o que era sua obrigação ao apoiar a construção da ERPI.
João Ferreira, diretor do Centro Distrital de Braga do Instituto de Segurança Social, destacou o “pioneirismo” do Centro Social e Paroquial de Garfe na criação de respostas sociais inovadoras, como o Centro de Noite, inaugurado em 2002.
A construção da ERPI de Garfe é um passo importante para o reforço da rede social do concelho da Póvoa de Lanhoso, que irá contar com mais 144 lugares em creche, 110 lugares em ERPI e 80 em serviço de apoio ao domicílio.
Este investimento, de cerca de 4,2 milhões de euros, é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pelo Programa Pares e pelas instituições de solidariedade social do concelho, com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
A ERPI de Garfe é um exemplo da importância da colaboração entre o Estado, as instituições de solidariedade social e a comunidade local na criação de respostas sociais adequadas às necessidades da população.